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Tropas brasileiras deixarão o Haiti em 2016

22 de maio de 2015

Em audiência no Senado, ministro da Defesa, Jaques Wagner, informa que missão no país da América Central será encerrada a pedido da ONU. Atualmente há 1.343 militares brasileiros no Haiti. Retirada será gradativa.

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Brasilianische Blauhelme in Haiti
Foto: AP

As tropas brasileiras que compõem a missão de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) no Haiti deixarão o país até 2016, declarou nesta quinta-feira (21/05) o ministro da Defesa, Jaques Wagner.

Durante audiência na Comissão de Relações Exteriores do Senado, Wagner afirmou ainda que a "retirada total das forças" foi uma decisão da ONU, e incluirá militares de outras nacionalidades que também atuam no país da América Central.

Segundo o ministro, a retirada será gradativa. Atualmente há 1.343 militares no país. Em junho, esse número já deve cair para 970 e, até o final do ano, para 850. O Brasil será o último a deixar o Haiti, com tropas mantidas até o final do prazo na capital, Porto Príncipe.

Aos senadores, Wagner informou que a missão do Brasil no Haiti durou dez anos e teve um custo aproximado de 2,3 bilhões de reais. Destes, metade foi reembolsada pela ONU. "É uma missão humanitária que já tem porta de saída e data prevista para acabar", afirmou.

A missão para estabilização do Haiti, a Minustah, foi iniciada em 2004. Desde então, o Brasil, que chefia a missão, enviou mais de 30 mil militares ao país.