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Combatentes curdos tomam posições estratégicas em Kobane

1 de novembro de 2014

Pouco depois de forças curdas sírias receberem reforço de combatentes peshmerga e artilharia pesada para conter o avanço do "Estado Islâmico", curdos tomam postos localizados na região leste e oeste de Kobane.

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Foto: Reuters/Yannis Behrakis

Na luta contra o avanço dos extremistas do "Estado Islâmico" (EI), combatentes curdos assumiram neste sábado (1°/11) o controle de posições estratégicas em Kobane, a disputada cidade síria na fronteira com a Turquia.

Isso aconteceu poucas horas depois de as forças curdas terem recebido o reforço de 150 combatentes peshmerga, que chegaram à região em dez caminhões com artilharia pesada e armas. Segundo Ismat Hassan, combatente curdo, as forças tomaram postos principalmente na região leste e oeste de Kobane, onde os combatentes do EI têm seus bastiões.

"Todos os temas referentes à logística estão sendo tratados em estreita coordenação com a Unidade de Proteção Popular (YPG)", afirmou o curdo para a agência de notícias DPA. A YPG é a principal milícia curda da Síria.

Cerca de 60% da cidade de Kobane, de maioria curda, está nas mãos dos jihadistas do EI, que têm recebido reforços de suas unidades localizadas no sul da Síria. No Iraque, os combatentes peshmerga lançaram uma nova ofensiva para liberar do domínio do EI a cidade de Sinjar, no norte do país.

A missão inédita dos peshmerga foi enviada à região depois de a Turquia ter concordado que as tropas cruzassem seu território rumo à Síria – embora o primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu, tenha reiterado que seu país não enviará forças terrestres próprias para Kobane.

Os primeiros combatentes pershmerga, dotados de armamento pesado, chegaram à Turquia na última quarta-feira.

Execução em massa pelo EI

De acordo com autoridades da cidade de Anbar, no Iraque, o "Estado Islâmico" (EI) teria realizado a execução em massa de ao menos 50 pessoas da tribo Albu Nimr. Faleh al-Issawi, vereador de Anbar, afirmou que os jihadistas executaram parte da tribo por ela ter resistido ao avanço do grupo na região.

Durante a sua campanha no Iraque e Síria, o EI já matou civis, combatentes contrários aos jihadistas e minorias étnicas, bem como sequestrou e vendeu mulheres para o trabalho escravo. Estima-se que, em relação a tribos, os extremistas tenham executado mais de 300 pessoas desde a metade da última semana.

FC/ap/rtr/dpa/lusa