1. Ir para o conteúdo
  2. Ir para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

STAE: Recenseamento eleitoral em Manica "no bom caminho"

Bernardo Jequete (Chimoio)
16 de maio de 2023

A província já recenseou quase 55% do total de potenciais eleitores e, até agora, não tem registo de problemas técnicos.

https://p.dw.com/p/4RR4O
Posto de recenseamento eleitoral em Cabo Delgado, Moçambique
Foto: Delfim Anacleto/DW

As autoridades que gerem o processo eleitoral na província central de Manica fazem um balanço positivo do recenseamento eleitoral, que arrancou a 20 de abril nas 65 autarquias de Moçambique. Passadas três semanas, os órgãos de administração e gestão eleitoral em Manica já recensearam quase 400 mil pessoas.

O objetivo é registar cerca de 732 mil eleitores nos seis distritos com autarquias na província.

De acordo com Luciano José, diretor provincial do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE), só foram registados até agora dois ilícitos eleitorais: O recenseamento de um menor de 15 anos de idade e o caso de um cidadão que se recenseou duas vezes. Segundo o responsável, a identificação dessas falhas, bem como a resolução dos problemas técnicos, demonstram como o processo está a correr bem em Manica.

Guebuza: "É preciso respeitar resultados eleitorais"

"Estamos no bom caminho. Neste momento, não temos qualquer problema técnico com os equipamentos do registo de eleitores", adiantou Luciano José. "Temos feito rondas diárias em todos os distritos. Em termos de desempenho, estamos numa situação confortável. Reforçámos com mais uma máquina três brigadas do distrito de Chimoio. Eram postos que estavam a verificar uma enchente de potenciais eleitores e agora já estão a trabalhar com duas máquinas".

Apelos ao civismo

Joaquim Mangozoana, cidadão entrevistado pela DW em Manica, destaca a importância do recenseamento eleitoral para as eleições autárquicas, agendadas para 11 de outubro.

"Sem o recenseamento, nunca vamos ter acesso à votação. É preciso recensear para conseguirmos escolher os melhores dirigentes para o nosso país", comentou.

O secretário executivo da Plataforma da Sociedade Civil (PLASOC), Danilo Mairosse, apela à boa conduta dos cidadãos neste período de recenseamento eleitoral, para evitar rixas

"Queremos que o processo corra bem e não haja confusão. Que todas as forças políticas e a sociedade civil em geral fiquem concentradas no processo de recenseamento. Para que, no final de tudo, possamos dizer que quem foi eleito serve todos os moçambicanos e não apenas um 'grupinho'", conclui Mairosse.

Moçambique: Votar ou não votar?