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Genocídio em Ruanda, 15 anos: um fracasso da comunidade internacional?

15 de maio de 2009

Quando Ruanda viveu o massacre sangrento de cerca de 800 mil pessoas, em 1994, o mundo ficou de braços cruzados. Mas a catástrofe poderia ter sido evitada, diz uma analista ouvida pela Deutsche Welle.

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Velas acesas no estádio Amahoro Peace, durante cerimônia para marcar o 15º aniversário do início do genocídio de Ruanda. O presidente ruandês Paul Kagame disse que o povo do Ruanda foi "abandonado no momento em que mais precisava". (Foto de 7/4/2009)Foto: AP

Há 15 anos, quando as ruas de Ruanda se encheram de cadáveres, a maioria deles da etnia tutsi, o mundo permaneceu de braços cruzados. E isso, apesar de estar estacionada no país uma unidade das tropas de paz internacionais. Mas o Conselho de Segurança das Nações Unidas proibiu a intervenção no massacre dos tutsis por pessoas da etnia hutu.

Jornalista do departamento africano da Deutsche Welle, Daniel Pelz falou com a especialista britânica Linda Malvern, que escreveu um livro chamado "Um povo traído: o papel do Ocidente no genocídio no Ruanda" (tradução livre).

Investigando o papel da comunidade internacional no massacre, a conclusão de Malvern é que ele poderia ter sido evitado, ou que, pelo menos, o número de vítimas poderia ter sido limitado. Pois, muito antes de a matança começar, já havia indícios da catástrofe por vir.

Ouça a análise neste "Contraste" apresentado por Christina Krippahl.