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Falhas no controlo da natalidade comprometem futuro do Benin

23 de junho de 2012

O número de crianças por família pode ter efeitos sobre o desenvolvimento. Enquanto as sociedades dos países desenvolvidos encolhem a África regista enormes taxas de crescimento populacional.

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Schule in Kenia Projekt: Bildung für Alle Foto: Jan-Philipp Scholz
Schulkinder in KeniaFoto: DW

Enquanto as sociedades dos países desenvolvidos estão a envelhecer e a encolher, África registou as maiores taxas de crescimento populacional no mundo. No continente africano o número de pessoas deverá duplicar até 2050. O que representa um enorme desafio para África, porque hoje três em cada quatro africanos vivem com menos de 2 dólares por dia e um em cada três sofre de fome. O crescimento económico de cerca de quatro por cento nos últimos anos não conseguirá acompanhar o ritmo do crescimento demográfico.

Incentivar o planeamento familiar é uma tarefa que o governo do Benin está a falhar

Equilibrar o número de nascimentos e o crescimento económico é uma tarefa política em Benin. Para atingir esse objetivo, há, pelo menos, declarações políticas de intenção. Desde 1970, a Associação para a Promoção da Família Beninense - l'Association pour la Promotion de la famille Béninoise '(ABPF) – procura sensibilizar as pessoas para este desafio. Muitas mulheres acreditam que os contraceptivos são perigosos para a saúde. E os homens que usam preservativos são raros.

Apenas 11 por cento do orçamento do Benin é investido no sector da saúde. O que é também uma explicação para a elevada taxa de mortalidade materna. Em 2006, a taxa de mortalidade materna foi de cerca de 400 mortes por 100 mil nascimentos. Este número é muito mais elevado do que nos países vizinhos, como Costa do Marfim e Senegal. Do cumprimento do objetivo do milénio Nações Unidas, está o Benin é ainda distante. O objetivo prevê um número máximo de 125 mortes por 100 mil nascimentos.

Kinder essen Mais Das undatierte Archivbild zeigt Kinder aus der Region Kibwesi in Südkenia, die Mais in ihren Händen halten, den sie von der AMREF (Gesellschaft für Medizin und Forschung in Afrika) erhalten haben. Unter Experten herrscht mittlerweile Einigkeit, dass der Hunger vor allem dort grassiert, wo Regierungen sich nicht oder nicht genügend um die ländliche Entwicklung kümmern. Einen Erfolg an der Hungerfront könne es nur geben, wenn zusätzlich zu Investitionen in die ländliche Entwicklung Kriege vermieden würden, das Wirtschaftswachstum größer sei als das Bevölkerungswachstum und soziale Auffangnetze für die Ärmsten der Armen eingerichtet würden. dpa (zu dpa Themenpaket "Ernährung/Gipfel" am 05.06.2002)
Muitas bocas para alimentar e poucos meiosFoto: dpa

Autor: Ute Schaeffer / Quenum Fréjus
Edição: Helena Ferro de Gouveia / Nádia Issufo

Falhas no controlo da natalidade no Benim comprometem futuro