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Prisão perpétua para enfermeiro que admitiu ter matado 30

26 de fevereiro de 2015

Niels H., de 38 anos, confessou ter injetado medicamento para o coração que gerava distúrbios nos pacientes apenas pelo prazer de ressuscitá-los. Segundo psicólogo, mais de 90 pessoas podem ter sido vítimas dele.

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Deutschland Mordprozess gegen Krankenpfleger
Foto: picture-alliance/dpa/I. Wagner

O enfermeiro alemão Niels H., assassino confesso de pelo menos 30 pacientes, foi condenado nesta quinta-feira (26/02) a prisão perpétua por um tribunal de Oldenburg, no estado da Baixa Saxônia.

Apesar da confissão, os promotores decidiram indiciá-lo apenas pelos crimes dos quais tinham provas. Assim, Niels H. foi condenado por dois assassinatos, duas tentativas de homicídio e uma lesão corporal grave.

Os crimes ocorreram no hospital Delmenhorst, perto da cidade de Bremen, entre 2003 e 2005. No período, Niels H. trabalhou na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e injetava nos pacientes altas doses de um medicamento para o coração que gerava distúrbios e outras complicações no sistema circulatório.

Niels H., de 38 anos, negou inicialmente as acusações, até que surpreendentemente admitiu que injetava o medicamento porque se sentia entediado na clínica. Ele afirmou que fabricava os casos de emergência porque gostava da sensação de poder ressuscitar as pessoas.

Em janeiro, um psicólogo testemunhou perante um tribunal e disse que Niels H. admitiu a ele ter matado pelo menos outras 60 pessoas – o que elevaria o total de mortes a mais de 90.

As autoridades continuam a investigar as circunstâncias dos assassinatos, e é provável que o enfermeiro tenha que voltar ao tribunal. Devido à gravidade dos crimes, a corte descartou a possibilidade de liberdade condicional após cumprimento de parte da sentença.

MSB/dpa/ap/afp