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Preconceitos

Adrian Kriesch
5 de dezembro de 2014

Há vários medos e preconceitos, muitos deles infundados, relativamente ao vírus do ébola. Apresentamos os quatro preconceitos mais comuns: das vias de infeção ao combate à doença.

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Foto: picture-alliance/AA/Mohammed Elshamy

Especial sobre o ébola - 4: Preconceitos e medos

1.° preconceito: Se me encontrar frente-a-frente com alguém que tem o vírus do ébola fico logo infetado.

Falso. O vírus não é transmitido pelo ar. Só pode ser transmitido através do contato direto com o sangue ou fluidos corporais de uma pessoa infetada.

Quando se fala no alastramento do ébola, há quem pense logo nas histórias apocalíticas de vários filmes de Hollywood sobre grandes surtos de doenças. Mas a verdade é que, apesar de milhares de pessoas já terem morrido infetadas com ébola, há outros vírus, como o vírus da gripe, que se alastram muito mais rapidamente.

2.° preconceito: Não é possível vencer a luta contra o ébola

A maioria dos especialistas diz que o surto do ébola pode ser contido desde que haja um esforço internacional nesse sentido, ainda que isso possa demorar alguns meses. Os cientistas estão a desenvolver várias vacinas. É apenas uma questão de tempo até que elas possam ser usadas.

3.° preconceito: O Ocidente criou o vírus do ébola

Não há provas credíveis que confirmem esta teoria. O ébola foi descoberto por cientistas europeus em 1976, mas os cientistas pensam que o vírus já existia há muito tempo nas florestas da África Central e do sudeste asiático.

4.° preconceito: Há cura para o ébola

Até agora, ainda não há uma cura para o ébola que tenho sido aprovada. O vírus só pode ser combatido indiretamente, aliviando os sintomas.

Vários curandeiros tradicionais continuam a dizer que têm uma cura, mas os seus métodos são geralmente bastante perigosos. Na Serra Leoa, por exemplo, quase 400 pessoas morreram depois de um curandeiro que proclamava curar o ébola contribuir ainda mais para o alastramento do vírus.