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Polícia alemã prende supostos membros do "Estado Islâmico"

22 de janeiro de 2015

Dois jovens são suspeitos de terem sido treinados pelos jihadistas na Síria e retornado à Alemanha. Estado de Renânia do Norte-Vestfália anuncia contratação de 385 policiais para ajudar no combate ao extremismo.

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Foto: picture-alliance/dpa

A polícia alemã prendeu nesta quinta-feira (22/01), no estado da Renânia do Norte-Vestfália, dois suspeitos de integrar o grupo extremista "Estado Islâmico" (EI).

Mustafa C., de 26 anos, e Sebastian B., de 27 anos, teriam viajado para a Síria em 2013 e lutado ao lado do Muhajirum Halab, grupo que mais tarde se uniu ao EI, segundo procuradores. Os dois teriam sido treinados e sido responsáveis pelo transporte de suprimentos para a linha de frente na Síria.

Além disso, Mustafa C. é acusado pelos procuradores de gerenciar a propaganda do grupo. Ele retornou da Síria para a Alemanha em setembro passado, e Sebastian B., em novembro de 2013.

O governo da Renânia do Norte-Vestfália também anunciou nesta quinta-feira que planeja contratar 385 policiais e agentes de inteligência para auxiliar no combate ao extremismo.

Autoridades estão preocupadas com possíveis atentados na Alemanha, realizados por militantes que retornaram ao país após passagem pelo "Estado Islâmico" e por outros grupos similares na Síria e no Iraque. Os temores aumentaram após os recentes ataques na França.

"Os ataques em Paris mostraram que há uma nova qualidade de ameaça", disse o secretário do Interior da Renânia do Norte-Vestfália, Ralf Jäger.

Segundo os serviços de segurança do país, cerca de 600 residentes da Alemanha ingressaram em grupos militantes na Síria e no Iraque. Destes, cerca de 60 foram mortos e por volta de 180 teriam voltado para casa.

Nesta quarta-feira, começou em Düsseldorf, capital da Renânia do Norte-Vestfália, o julgamento de três pessoas acusadas de apoiar o EI. Os três moram em Bonn, no mesmo estado. Entre os acusados está Karolina R., de 25 anos, que, entre outubro de 2013 e fevereiro de 2014, teria doado 11 mil euros aos jihadistas, além de câmeras de vídeo.

CN/rtr/apf/dpa/epd