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Pai de piloto capturado por EI pede libertação do filho

25 de dezembro de 2014

Em conversa com jornalistas, ele exorta jihadistas a mostrarem "hospitalidade" e darem bom tratamento ao filho, que é muçulmano. Militares dos EUA negam que aeronave tenha sido derrubada pelos extremistas.

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Foto: picture-alliance/dpa

O pai do piloto jordaniano Muath al-Kasaesbeh, que foi capturado por militantes do "Estado Islâmico" (EI) na Síria, implorou nesta quinta-feira (25/12) pela libertação de seu filho. Em conversa com jornalistas em Amã, na capital da Jordânia, Safi Yousef al-Kasaesbeh pediu que os jihadistas tratem bem o seu filho.

Ele afirmou, ainda, que seu filho é muçulmano e, portanto, tem a mesma religião do grupo radical. O piloto foi capturado na quarta-feira, depois que seu avião caiu em Raqqa, bastião do EI no norte da Síria, durante ataques aéreos contra os extremistas.

Não foram divulgadas informações sobre o paradeiro do piloto desde sua captura. Ele é o primeiro militar capturado que faz parte da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos na luta contra o "Estado Islâmico" no Iraque e na Síria.

Após o acidente, Kasaesbeh foi puxado por homens armados do que parecia ser um lago, de acordo com fotos publicadas pelo Raqqa Media Center, que opera em áreas sob controle do EI.

Jordanien - Pilot
Parentes do piloto capturado se reuniram em frente à casa da família, na JordâniaFoto: Reuters

EUA negam que avião tenha sido abatido

O refém tinha capacidade para andar e o único ferimento visível era algo que parecia ser uma mancha de sangue na boca. A captura – e a potencial situação do militar – se transformou num cenário de pesadelo para o governo da Jordânia, que prometeu continuar sua luta contra o grupo. Não se sabe o motivo da queda da aeronave.

O Comando Central dos Estados Unidos (Centcom) confirmou que um caça F-16 jordaniano caiu e que o piloto foi capturado por extremistas. Ao mesmo tempo, os militares americanos afirmaram que o jato não foi abatido pelos jihadistas do EI.

"As provas indicam claramente que o EI não derrubou a aeronave, como alega o grupo terrorista", afirmou o comunicado, assinado pelo general Lloyd Austin, chefe do Comando Central.

MD/ap/dpa