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Nampula espera do futuro Presidente de Moçambique mais emprego e melhor educação

Eleutério Silvestre (Pemba)18 de setembro de 2014

Em Moçambique os cidadãos esperam que o próximo presidente do país, a ser eleito no sufrágio de outubro, venha resolver os problemas que assolam o país de modo a salvaguardar o bem-estar da população.

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Citadinos de Pemba, capital da província de Cabo Delgado, MoçambiqueFoto: DW/E. Silvestre

Moçambique, à semelhança de outros países em vias de desenvolvimento, enfrenta várias dificuldades sócio-económicas para satisfazer as necessidades básicas da população.

Aider Andrade, a exemplo de muitos cidadãos, em declarações à DW África, refere que o futuro dirigente de Moçambique deve vir com ações concretas para responder cabalmente as ansiedades da população.

O seu desejo é "que haja uma política muito bem estruturada para o setor do emprego, em primeiro lugar, porque queremos dignidade. O emprego é uma das áreas que gostaria que fosse melhorada", sublinhou.

E Andrade tem ainda outros anseios: "Também gostaria que fosse melhorada a política educacional, porque temos visto que a nossa educação nos últimos tempos tem estado a decair, principalmente no ensino primário, que em seguida repercute nos ensinos secundário e superior."

Cumprimento de promessas eleitorais

Os partidos políticos estão atualmente em campanha eleitoral e, ao mesmo tempo, cada um à sua maneira promove a divulgação do seu respetivo programa de governação de Moçambique para os próximos 5 anos.

O cidadão António Marcos defende que os planos de governação dos partidos políticos, que estão a ser divulgados junto dos moçambicanos nesta épca da caça ao voto, deveriam ser devidamente cumpridos e por forma terem reflexos positivos na vida social dos cidadãos.

Marcos também tem o mesmo desejo que Andrade: "Gostaria que o futuro Presidente garantisse emprego para os jovens. Se formos à procura de emprego nas repartições e instituições deveriam surgir oportunidades nomeadamente de pequenos empregos para os jovens."

No entender de Aider Andrade a aposta do futuro Presidente de Moçambique tem de estar focalizada em operar mudanças com vista a garantir a melhoria das condições de vida dos moçambicanos.

Ele afirmou ainda que para os próximos 5 anos de governação, Moçambique precisa de um Presidente que viva e acompanhe os problemas de todos os moçambicanos, porque caso contrário o desenvolvimento do país poderá estar em perigo.

Bauarbeiter in der Stadt Pemba in Mosambik
Trabalhadores reabilitam uma das avenidas da cidade de PembaFoto: DW/E. Silvestre

E Andrade exemplifica uma áera problemática: "Que a nossa rede de estradas seja melhorada. Para quem conhece um pouco o nosso país, temos visto que há um grande problema na rede rodoviária moçambicana. As distâncias curtas têm sido cada vez mais longas, precisamente por causa dos problemas da rede de estradas. Há uma necessidade urgente para a construção de mais infraestruturas.

Por isso Andrade quer uma solução para os problemas prementes que afligem os cidadãos moçambicanos e sugere que "o próximo Presidente tenha projetos concretos para que Moçambique progrida em muitas áreas e que esse porogresso beneficie realmente a população do país, nomeadamente a mais carenciada. Acho que nesta fase de desenvolvimento do país, deveria ser mais difundida a promoção do auto-emprego, que não tem sido concreto e efetivo em termos de abrangência."

Paz, a base de sucesso

Por seu turno, o presidente do fórum das ONGs em Cabo Delgado, Rodrigues Miguel, espera que o futuro estadista moçambicano estabeleça uma política de manutenção da paz efetiva e estabilidade política do país, para garantir a preservação do património já conseguido até hoje.

Bürger der Stadt Pemba in Mosambik
Comércio informal em Pemba. Este é um dos setores importantes para a economia do paísFoto: DW/E. Silvestre

Por isso Miguel destaca a importância da paz, porque com ela "toda a população sabe o que fazer e o desenvolvimento sómente em possível com um país estável. Todas as promessas que estão a ser feitas, só poderão ser materializadas com o envolvimento de todos num processo de paz duradouro".

O país tem vindo nos últimos anos a registar várias descobertas na área dos recursos naturais, os quais segundo Rodrigues Miguel presidente do fórum das ONGs em Cabo Delgado poderão ser melhor explorados num ambiente de diálogo permanente entre o governo e a população.

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