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Figo se candidata à presidência da Fifa

28 de janeiro de 2015

Ex-jogador de futebol português é a figura mais conhecida entre os cinco adversários de Joseph Blatter na eleição para o comando da Federação Internacional de Futebol.

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FIFA-Präsidentschaft Luis Figo Pressekonferenz
Foto: picture-alliance/dpa

O ex-jogador de futebol português Luís Figo surpreendeu o mundo nesta quarta-feira (28/01) ao anunciar sua intenção de concorrer às eleições para a presidência da Fifa, em 29 de maio próximo.

"Devo ao futebol o que sou e sinto que chegou a hora de retribuir. Sou candidato à presidência da Fifa", escreveu Figo em sua conta do Twitter. Ele criticou os escândalos envolvendo a instituição e disse que pretende mudar a imagem dela. "Precisamos de mudar e precisamos de mudar agora", escreveu.

Figo, de 42 anos, foi uma das grandes figuras do futebol mundial nas décadas de 1990 e 2000. Ele defendeu a seleção de Portugal nos Mundiais de 2002 e 2006, e neste chegou às semifinais. Também foi vice-campeão europeu em 2004, na equipe treinada pelo brasileiro Luiz Felipe Scolari.

Figo iniciou sua carreira no Sporting de Lisboa, tendo passado mais tarde pelo Barcelona e, depois, pelo Real Madrid. Nos clubes espanhóis e mais tarde na italiana Inter de Milão, viveu o auge da carreira.

O craque português é a figura mais conhecida entre os que aspiram ao posto hoje ocupado pelo suíço Joseph Blatter, que está na presidência da Federação Internacional de Futebol desde 1998.

Seis concorrentes

Figo, que foi eleito o melhor jogador de futebol do mundo pela Fifa em 2001, anunciou a sua candidatura uma hora antes de o presidente da federação de futebol da Holanda, Michael van Praag, ter anunciado a sua.

Para concorrer à presidência da Fifa, o candidato deve provar que teve um papel ativo no futebol nos últimos dois anos e apresentar cartas de apoio de cinco federações que são membros da Fifa.

Além de Figo, Van Praag e do próprio Blatter, também concorrem à presidência o príncipe jordaniano Ali bin al-Hussein, atual vice-presidente da Fifa; o ex-jogador de futebol francês David Ginola; e o também francês Jerôme Champagne, que já foi vice-secretário-geral da Fifa.

Apesar das acusações de corrupção que abalaram a imagem da instituição nos últimos tempos, Blatter é visto como grande favorito ao cargo.

CA/dpa/ap