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Empresas alemãs procuram parcerias na Feira Internacional de Maputo

Romeu da Silva (Maputo)28 de agosto de 2014

A 50ª edição da Feira Internacional de Maputo (FACIM-2014) está a decorrer sob o lema “50 anos expondo o potencial económico de Moçambique” e conta com a presença de 27 países e cerca de 3 mil empresas. 15 são alemãs.

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Foto: DW/R. da Silva

Quinze empresas alemãs na Feira Internacional de Maputo procuram parcerias com as homólogas moçambicanas para criarem oportunidades de negócios. A grande maioria destas empresas pertence ao ramo industrial e foi atraída pela exploração dos recursos naturais como o carvão e o gás, que está em curso em Moçambique.

É o que pretende a empresa GEA Aircooled System Ltd, especializada em produção de equipamento de geração de energia e processamento de gás. O representante da empresa, Dirk Schlichting, está otimista quanto ao sucesso dos contatos que está a efetuar para encontrar parcerias.

“Já estamos a pensar em trabalhar com Moçambique” afirma o empresário, explicando que a empresa já fez contatos “com entidades empresariais locais” para trabalhar “na área de gás e carvão”. “Vimos que há mercado em Moçambique, por isso estamos a pensar em montar uma empresa para produzir o nosso equipamento”, revela.

Outra empresa que quer explorar a área de gás e carvão em Moçambique é a ThyssenKrupp. O representante da empresa, Cândido Salvador, diz que o objetivo é alargar o negócio para áreas onde estão a ser explorados os recursos naturais.

“A ThyssenKrupp é o quarto ou o quinto grupo económico mundial”, começa por apontar o empresário, acrescentando que “isto engloba várias vertentes”. “No caso concreto de Moçambique entra a parte da engenharia, por causa dos recursos naturais. Este é o motor do próprio pavilhão, inclusivamente”, afirma.

FACIM 2014
Pavilhão da Alemanha na FACIM 2014Foto: DW/R. da Silva

Alemães interessados em investir em Moçambique

As parcerias com empresas nacionais estão no bom caminho e Cândido Salvador está confiante no sucesso dos contatos com empresários moçambicanos. “Estamos confiantes no nosso produto, no nosso serviço, bem como no potencial que Moçambique tem. É um país emergente, que vai, dentro de muito pouco tempo, tornar-se uma potência ao nível das energias – o carvão, o gás natural, os hidrocarbonetos – e a ThyssenKrupp, sendo um grupo mundial, está já a fazer o posicionamento em Moçambique”, considera o empresário.

Na edição de 2013 estavam representadas 11 empresas alemãs e, este ano, a FACIM conta com mais 4, um sinal de que os alemães estão muito interessados em apostar nos investimentos em Moçambique.

A representante do Ministério da Economia e Energia Alemão, Kristen Loser, não tem dúvidas em relação ao sucesso da participação alemã nesta edição da FACIM. “O recém-criado Gabinete de Fomento Económico Moçambique-Alemanha está a despertar muito interesse por parte do empresariado alemão. Tivemos muitos contatos com as empresas alemãs, já querem vir investir em Moçambique”, explica.

A organização da FACIM-2014 sente-se confortável com o nível de participação, tendo em conta a tensão político-militar sentida recentemente no país.

FACIM 2014
Stand da ThyssenKrupp na Feira Internacional de MaputoFoto: DW/R. da Silva

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