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Terrorismo em África - parte 2 - "Mujahedin"

8 de setembro de 2011

Com atentados suicidas e à bomba, os mujahedin pretendem derrubar os regimes da sua região para fundar um estado islâmico que englobaria cinco países do norte de África: Mauritânia, Marrocos, Argélia, Tunísia e Líbia.

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Argélia
Soldados argelinos protegem uma fábrica de gás no sul do país Foto: picture-alliance/AP

Terrorismo em África - parte 2 - "Mujahedin": braço da Al Qaida no Magreb diz combater "em nome de Alá"

Para muitos argelinos, que viveram a guerra civil entre 1992 e 2002, o Ramadão não é apenas um mês de consciencialização da sua fé nem é apenas o mês de jejum. Este é também um mês de temor.

É precisamente durante o Ramadão que os atentados terroristas costumam ser mais frequentes na Argélia. Os autores: membros do braço da rede terrorista Al Qaida no Magreb islâmico. Em muitos casos, é este grupo que reivindica os atentados e apresenta os autores em fóruns na internet.

Muitas vítimas na Argélia

Só na Argélia morreram centenas de pessoas vítimas de atentados terroristas nos últimos quatro anos. No país são frequentes confrontos violentos entre as forças de segurança e os combatentes do braço da Al Qaida no Magreb. Normalmente atacam alvos estatais como o exército e a polícia ou ainda destinos turísticos.

O facto de muitos civis morrerem nesses atentados é legitimado pela chamada jihad, a guerra dita santa contra os ditos infiéis. Assim justificam os mujahedin, os combatentes, os seus atentados terroristas. Mas eles não se vêem como terroristas – antes como mártires.

Um trabalho da autoria de Chamselassil Ayari apresentado por Marta Barroso.