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Cameron se diz determinado a mudar relação com UE

22 de maio de 2015

Em encontro da cúpula europeia em Riga, primeiro-ministro britânico afirma que negociações sobre reformas no bloco serão difíceis e confirma realização de referendo até 2017.

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Cameron e presidentes da Comissão Europeia, Juncker (d), e do Conselho Europeu, Tusk (e), em RigaFoto: Reuters/I. Kalnins

Ao chegar a Riga para a reunião da cúpula da União Europeia (UE), o primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse nesta sexta-feira (22/05) que a negociação das reformas no bloco terão "altos e baixos".

Ele reafirmou, além disso, a intenção de realizar até 2017 um referendo sobre a permanência do Reino Unido como membro do bloco europeu.

"Haverá altos e baixos. Um dia será ouvido que é possível e, no próximo, alguma coisa é impossível", declarou Cameron. "Mas uma coisa, em meio a isso tudo, será constante: a minha determinação de levar ao povo britânico uma reforma na [relação com a] UE de modo que eles tenham como escolher adequadamente no referendo."

O foco da reunião em Riga é desenvolver as relações do bloco europeu com seis ex-repúblicas soviéticas que formam a chamada Parceria Oriental – Armênia, Azerbaijão, Belarus, Georgia, Moldávia e Ucrânia .

O primeiro-ministro anunciou também que irá a Paris e Berlim na próxima semana para negociar as reformas na relação com a União Europeia.

Cameron já havia declarado que uma das prioridades nas negociações é restringir o acesso de imigrantes da União Europeia ao sistema de seguridade social do Reino Unido.

Pelas leis europeias, cidadãos dos outros 27 países do bloco têm o direito de viver e trabalhar legalmente no Reino Unido, assim como receber benefícios sociais.

As declarações de Cameron não surpreenderam líderes europeus, que já esperam que as negociações com o primeiro-ministro britânico sejam complicadas.

"Eu não espero um debate difícil com Cameron apenas hoje. Os debates com Cameron são sempre difíceis, aqui ou em qualquer lugar", afirmou o presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, lembrando que debates internos não interessam ao encontro em Riga, cuja pauta é as relações com os países da Parceria Oriental.

CN/rtr/afp